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Como ser um cristão frutífero que faz diferença na sociedade?

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Como ser um cristão frutífero que faz diferença na sociedade?

Toda pessoa que se considera convertida ao evangelho, precisa perceber e demonstrar uma mudança radical em seu modo de vida. Isto é assim porque é inconcebível que uma pessoa que antes vivia na prática do pecado, sem o temor a Deus, e em franca desobediência e rebeldia à sua Palavra, se declare cristão verdadeiro e continue fazendo as mesmas coisas pecaminosas que antes, sem qualquer arrependimento, como se o pecado fosse algo normal na vida do convertido a Cristo.

A primeira evidência que aponta para a conversão verdadeira é o fato de que uma pessoa passou por uma transformação radical no seu coração e na sua mente. E agora, transformada, ela precisa continuar transformando-se cada vez mais. Essa transformação é, na verdade, o processo de aperfeiçoamento do convertido, o qual tem como referência de perfeição o próprio Jesus Cristo. Significa dizer que o cristão verdadeiro busca ter cada vez mais o caráter de Cristo. Ele busca cada vez mais amar e obedecer a Deus como Jesus fez.

É neste sentido que Paulo vai dizer para os cristãos de Filipos que eles precisam desenvolver a salvação com temor e tremor. Filipenses 2.12: Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor.

Paulo estabelece aqui um princípio motivador para esses cristãos desenvolverem a salvação deles de maneira independente de Paulo, obedecendo e confiando totalmente em Deus, sem depender de Paulo estar junto a eles. Desenvolver a salvação significa crescer na graça que o Senhor nos concedeu. Ou seja, é crescer na nova vida em Cristo submetendo o seu pensamento e buscando desenvolver seu modo de viver de acordo com padrão divino que encontramos nele.

Veja que Paulo chama a atenção para o exemplo de Cristo no v.12 com o “Assim, pois”. Ou seja, o cristão deve imitar a Cristo na sua obediência irrestrita e voluntária (Fp 2.5–8). O “Assim, pois” é a conjunção que liga este texto à obediência de Jesus em 2.8 que diz: a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.

Por isso Paulo diz (Fp 2): 5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.

Seguindo o exemplo de Cristo, Paulo nos mostra que quando obedecemos a Deus, há recompensas inefáveis e eternas da parte dele porque ele diz (Fp 2): 9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

A chave, portanto, para você desenvolver a sua salvação é ter o compromisso de obedecer, em tudo, a Deus por meio da sua Palavra. Porque a vida nova que temos em Jesus foi gerada pela vontade de Deus, por meio da sua Palavra. Tiago 1.18 diz: Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.

Então a Palavra de Deus é nosso guia e mestre por excelência. 2Tm 3.16: Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.

Assim, a obediência à Palavra é o que faz toda a diferença na vida do cristão. É por isso que a igreja evangélica, em geral, tem crentes maduros e crentes imaturos, não necessariamente porque são novos convertidos, mas porque a igreja têm crentes que estudam e amam a Palavra de Deus e têm crentes que não estudam nem amam a Palavra de Deus.

Paulo ainda diz que devemos desenvolver a nossa salvação com “temor e tremor”. Significa que, além da obediência a Palavra de Deus precisamos ser humildes, assumindo uma posição de servos, despindo-nos de toda a arrogância e de todo o orgulho. Por que na obra do desenvolvimento da salvação, nem o querer nem o realizar é nosso, mas de Deus. Dizem que “querer não é poder” e é verdade. Em muitas situações nós até podemos querer, mas não podemos realizar.

No plano da salvação, não podemos nem querer nem realizar pela nossa própria vontade. Porque esta obra não é nossa é de Deus. Como servos, devemos reconhecer isso e clamar ao Senhor que ele opere em nós o querer e o realizar dele, para sermos crentes frutíferos para ele mesmo e que sejamos relevantes numa sociedade corrompida pelo pecado, tendo um viver genuinamente cristão.

Um crente desenvolvido na sua salvação estará mais preparado para vencer a cobiça do seu coração e dos seus pensamentos, as tentações da carne, do mundo e do maligno. Estará com a consciência mais tranquila para orar perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores. Será mais responsável com o serviço do reino neste mundo, com a adoração, a evangelização, o testemunho cristão, e com um viver para a glória de Deus.

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